Microbioma do solo, sanidade e produtividade das culturas

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 Radiografia da Notícia

O ambiente da rizosfera é complexo, composto principalmente por carbono

O microbioma da rizosfera serve como primeira linha de defesa contra patógenos de plantas

* As características que definem estes solos são, em grande parte, desconhecidas

Redação/Hourpress

Chamamos de rizosfera aquela porção do solo mais próxima das raízes das plantas. Alguns solos têm maior capacidade de apoiar a supressão de agentes causadores de doenças de plantas do que outros, ajudando a prevenir o estabelecimento de patógenos na rizosfera das plantas. No entanto, as características que definem estes solos são, em grande parte, desconhecidas.


O ambiente da rizosfera é complexo, composto principalmente por carbono, e também contendo diversos nutrientes, que são fundamentais para abrigar uma comunidade microbiana diversificada, responsáveis pela promoção do crescimento e da saúde das plantas. O microbioma da rizosfera serve como primeira linha de defesa contra patógenos de plantas, Link , um fator de sustentabilidade para os sistemas de produção agrícolas.

 

Estratégias sustentáveis


Por causa disso, avançar em nossa compreensão sobre como as variações na composição dos microbiomas da rizosfera influenciam as doenças das plantas é de suma importância, para fundamentar estratégias inovadoras que melhorem a sanidade e a produtividade das plantas.


Uma técnica agronômica clássica é a rotação de culturas, que propicia a mitigação dos impactos negativos dos agentes patogênicos na produção agrícola, quebrando a ligação entre a planta hospedeira e os patógenos.


Mas existem novidades, como comunidades microbianas sintéticas – chamados de SynComs - Link , além de metabólitos produzidos pelas raízes. São estratégias promissoras para combater patógenos presentes no solo, responsáveis por causar doenças de plantas. Os SynComs estão sendo desenvolvidos como bioprodutos para controlar doenças ocasionadas por patógenos presentes no solo. No entanto, ainda há um longo percurso para compreender os impactos dos SynComs na rizosfera das culturas e sua efetividade para a sanidade vegetal.


Estudos recentes mostraram que o microbioma da rizosfera é significativamente influenciado pelo metabolismo das raízes das plantas. Como resultado, a melhoria do estado da sanidade de um vegetal depende de quais populações microbianas são capazes de aproveitar os metabólitos produzidos pelas raízes Link 

  

Rotação de culturas

Estudos conduzidos pela equipe do Dr. Yanyan Zhou Link , em laboratório e, posteriormente, em estufas e a campo, investigaram o efeito do manejo – comparando monocultura e rotação – sobre a capacidade dos microbiomas da rizosfera em suprimir a podridão da raiz do amendoim. Em comparação com as rotações de culturas, a monocultura resultou em conjuntos microbianos que foram menos eficazes na supressão de doenças de podridão radicular.


Além disso, o esgotamento dos principais organismos da rizosfera na monocultura, reduziu a capacidade de proteger as plantas contra os agentes patogênicos. Para contornar o problema, os pesquisadores promoveram a suplementação de cepas esgotadas, o que restaurou a resistência da rizosfera ao patógeno.


O mérito das pesquisas do Dr. Zhou não está na sua originalidade, mas na consolidação do conhecimento do papel dos micróbios nativos do solo no combate às doenças e no apoio à saúde das plantas, e indicam a importância da rotação de culturas, e o potencial da utilização de inóculos microbianos, para regenerar a capacidade natural do solo para combater as doenças das plantas.

Meio ambiente: -90% de emissões de CO2 com o Renault Embléme


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Radiografia da Notícia

  • demo car Renault Emblème encarna a visão da empresa para responder ao desafio da mobilidade descarbonizada

  • O modelo concretiza um grande desafio da engenharia e inovação: como a produção de veículos pode permitir que uma empresa como o Renault Group esteja na trajetória para atingir a neutralidade em carbono1 em 2040 na Europa e em 2050 no mundo

  • Para isso, o Renault Emblème foi criado com base em uma estratégia de descarbonização maximizada em todo seu ciclo de vida. Este veículo para a família tem a ambição de emitir 90% de CO2e a menos que um modelo equivalente atual, tendo como base o ciclo “do berço ao túmulo”, ou seja, desde o projeto até seu fim de vida

  • Este “shooting brake” combina elegância e fluidez, símbolo de um design pensado para otimizar a aerodinâmica e maximizar a eficiência

  • A motorização 100% elétrica do Renault Emblème é movida por um sistema alimentado por duas energias, que favorece a descarbonização sem prejudicar a funcionalidade. Ele associa uma bateria de 40 kWh para o dia a dia e uma célula de combustível de hidrogênio para os trajetos mais longos.
  • Com um comprimento de 4,80 metros, ele também reafirma a vontade da marca Renault de continuar a inovar nos segmentos C e superiores

  • O Emblème estará exposto no estande da Renault na edição 2024 do Salão do Automóvel de Paris. Em breve, a Ampere vai revelar todos os detalhes do conceito e apresentar os avanços tecnológicos que permitem tamanho nível de descarbonização



 Uma estratégia de descarbonização Renaulucionária

A descarbonização da mobilidade é um grande desafio na luta contra as mudanças climáticas e exige, para uma empresa automotiva como o Renault Group, enfrentar vários desafios, sejam eles industriais, energéticos, tecnológicos, de abastecimento, rapidez, etc. Para poder atingir seus objetivos de se tornar carbono neutro em 2040 na Europa e em 2050 no mundo, a empresa deve revolucionar sua maneira de conceber e produzir veículos.

É isso o que demonstra o Renault Emblème, que a marca vai expor em seu estande no Salão do Automóvel de Paris, de 14 a 20 de outubro. Esta visão de um veículo para a família é um laboratório de inovações da Renault, da Ampere e de seus parceiros, para responder a estes desafios.

O desafio deste projeto emblemático se baseou no nível inédito de otimização da descarbonização do veículo proposta em todo seu ciclo de vida (“do berço ao túmulo”). O Renault Emblème está dando continuidade à estratégia iniciada com o conceito Scénic Vision H2-Tech de 2022, porém indo ainda mais longe: emitir 90% menos gases de efeito estufa (“equivalente CO2e”) em comparação com um veículo equivalente produzido atualmente, ou seja, apenas 5 toneladas de CO2e do berço ao túmulo (veja a seguir o quadro sobre metodologia).

Para isso, foi explorada uma série de combinações inteligentes, plausíveis e viáveis, como materiais reciclados com baixa pegada de carbono ou de origem natural, produção com 100% de energia renovável, generalização da segunda vida e da circularidade, etc. Isso também diz respeito às várias decisões técnicas, como para a motorização.

 A eficiência no coração da nova linguagem de design da Renault

O Renault Emblème simboliza uma mudança de abordagem holística na concepção de um veículo. Seu design externo associa esportividade, elegância e emoção por meio de curvas sensuais, linhas gráficas e técnicas, criando assim um objeto absolutamente desejável. O design é também resultado de uma otimização acertada da aerodinâmica, pensada para a eficiência por meio de uma abordagem mais sustentável, sem comprometer a estética. Por exemplo, o Renault Emblème é desprovido de retrovisores, que são substituídos por duas câmeras integradas nas caixas de rodas, os limpadores do para-brisa são dissimulados sob o capô e as maçanetas das portas (“sensitivas” ou “e-latch”) são embutidas na carroceria. Duas abas sobre o capô e duas saídas de ar sob o para-choque canalizam os fluxos de ar, respectivamente para o para-brisa e atrás das rodas. Estas últimas são dotadas de aros planos, que conduzem o ar por todo o comprimento do veículo. O fundo plano inspirado na F1 conta com um difusor ativo e se move para baixo e para trás, para equilibrar os fluxos de ar e assim minimizar a arrasto aerodinâmico.

O design foi aperfeiçoado graças à tecnologia do gêmeo digital e ao material de simulação digital de ponta disponibilizado pela escuderia BWT Alpine F1 Team, no âmbito de uma parceria de sucesso com as equipes da Renault e Ampere. Este aproveitamento dos especialistas do grupo permitiu principalmente otimizar a aerodinâmica passiva e ativa, para obter uma penetração eficaz do carro no ar. O Renault Emblème conta com um excelente Cx, de 0,25.

 

O desafio climático no Cerrado brasileiro e as alternativas de manejo

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 Erosão do solo é uma das consequências mais graves da degradação ambiental

Essa perda de solo fértil afeta diretamente a capacidade produtiva das lavouras

A agricultura enfrenta o dilema de perder o principal ativo de suas operações

Luís Alberto Alves/Hourpress

As mudanças climáticas e o manejo inadequado das terras têm deixado marcas profundas no Cerrado brasileiro e no Norte do Paraná, regiões que já enfrentam chuvas irregulares e riscos de estiagens prolongadas. No entanto, alguns desafios para a agricultura nessas áreas vão além da falta de água: a desestruturação do solo e a perda de matéria orgânica estão comprometendo a sustentabilidade das atividades agrícolas e ameaçando a produtividade a longo prazo.


A erosão do solo é uma das consequências mais graves da degradação ambiental. Quando o solo perde sua cobertura vegetal, seja por desmatamento, queimadas ou manejo incorreto, ele se torna vulnerável à ação da chuva e do vento, sendo facilmente levado pela água em enxurradas ou pela força dos ventos. Essa perda de solo fértil afeta diretamente a capacidade produtiva das lavouras, pois é justamente a camada superficial, rica em nutrientes, que sofre com a erosão. Sem essa camada essencial, o solo se torna menos produtivo e mais difícil de manejar.


A agricultura enfrenta o dilema de perder o principal ativo de suas operações: o solo estruturado e vivo. Tudo o que vem acontecendo, queimadas, altas temperaturas e falta de chuva afetam negativamente a estrutura do solo e a sua capacidade de contribuir com a produtividade. Um solo vivo é vital para garantir a disponibilidade dos nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas, contribuindo não apenas para a safra atual, mas também para as futuras.


Água


Diante desse cenário desafiador, soluções que promovam a regeneração do solo e fortaleçam sua estrutura são cruciais. É nesse ponto que a biotecnologia oferecida pelo Microgeo® se destaca como uma ferramenta eficaz para garantir um solo estruturado e vivo, preservando a sustentabilidade agrícola. Com a aplicação do Composto Líquido produzido pela Bioestação Microgeo (BEM), é possível reconstituir a estrutura do solo, promovendo a recuperação da matéria orgânica e melhorando a capacidade de retenção de água e nutrientes.


O uso contínuo do Microgeo® ajuda a restabelecer o equilíbrio do microbioma do solo, aumentando sua resiliência contra as adversidades climáticas. À medida que a estrutura do solo se fortalece, ele se torna mais eficiente no aproveitamento da água, garantindo que a água infiltre de maneira adequada e evitando o escoamento superficial que leva a camada fértil embora. Isso não apenas conserva o solo, mas também otimiza o uso de insumos agrícolas, permitindo que os nutrientes aplicados fiquem retidos no solo e disponíveis para as plantas.


A solução oferecida pelo Microgeo® vai além de apenas melhorar a estrutura do solo. Ela promove um ambiente fértil e saudável, capaz de sustentar a produção agrícola a longo prazo, mesmo diante das adversidades climáticas. Ao reconstituir a matéria orgânica e recuperar a biodiversidade do solo, os agricultores garantem a sustentabilidade de suas operações, preservando a produtividade das culturas e minimizando os impactos ambientais negativos.


Erosão


A erosão do solo é um dos maiores riscos para a agricultura sustentável, mas com tecnologias inovadoras é possível não apenas evitar o problema, mas também reverter os danos causados pela degradação do solo. O Cerrado brasileiro, assim como outras regiões agrícolas, depende de práticas que garantam a preservação do solo.

A combinação de regeneração do solo e fortalecimento de sua estrutura oferece aos agricultores uma maneira eficiente de enfrentar os desafios climáticos e assegurar a viabilidade econômica de suas propriedades. A sustentabilidade agrícola passa pela conservação do solo, e o combate à erosão é um passo essencial para garantir a produtividade das próximas gerações.

 

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