Produção da YPF Brasil passou a ser conduzida com recursos renováveis

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Radiografia da Notícia

De olho no  incentivo ao uso de energia sustentável e consolidação das práticas ESG, empresa fecha parceria inédita com Newave e torna-se a primeira no Brasil na prática sustentável

*  Desde o início do ano, com a utilização da energia limpa, toda linha de produção da YPF Brasil passou a ser conduzida com recursos renováveis

*  A oportunidade da parceria com a Newave está pautada na utilização de novas fontes energéticas para a empresa

Redação/Hourpress

O mercado automobilístico é conhecido tradicionalmente por ser altamente poluente; no entanto, a subsidiária da petrolífera argentina, YPF Brasil, acaba de fechar uma parceria estratégica com a Newave Energia. A conexão entre empresas fornecerá à YPF Brasil pioneirismo no assunto, tornando-se a primeira indústria de óleo lubrificante do Brasil a utilizar em toda sua planta fabril energia limpa. 

Desde o início do ano, com a utilização da energia limpa, toda linha de produção da YPF Brasil passou a ser conduzida com recursos renováveis, mudando ainda mais suas práticas e potencializando a iniciativa ESG da marca.

A oportunidade da parceria com a Newave está pautada na utilização de novas fontes energéticas para a empresa, com ênfase em energia solar e eólica. A iniciativa traz para YPF Brasil um reforço em suas credenciais de cuidado com o meio ambiente, valorizando assim a marca e seu envolvimento com práticas sustentáveis.

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Segundo o presidente da YPF Brasil, Pablo Luchetta, a parceria fomenta iniciativas de valor para a empresa. “Em um mundo cada vez mais consciente das questões ambientais e sociais, a abordagem ESG emerge como um guia indispensável para empresas comprometidas com a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa. Na busca por um futuro mais verde e resiliente, a YPF está orgulhosa de anunciar sua parceria estratégica com a Newave Energia, uma aliança que visa colher os inúmeros benefícios da abordagem ambiental, tornando a YPF Brasil a primeira a utilizar energia limpa em toda a fábrica”, comentou.

 Benefícios das práticas ESG no mercado de óleo lubrificante

Integrar considerações ESG nas operações e estratégias de negócios não é apenas uma medida preventiva, mas também uma decisão inteligente. A escolha da YPF Brasil em optar pelo mercado livre de energia reflete a importância de uma abordagem ESG sólida. A transição energética da YPF Brasil, oferece uma jornada de energia limpa, alinhada com os princípios ESG.

“Empresas comprometidas com práticas ESG sólidas desfrutam de uma reputação positiva, o que não só atrai consumidores e investidores, mas também fortalece os laços com as partes interessadas. Essa confiança mútua é um ativo valioso em um mundo cada vez mais consciente”, explica Luchetta.

Além disso, segundo o presidente da YPF Brasil, o mercado financeiro está cada vez mais atento às questões ESG. “Empresas que demonstram compromisso com a sustentabilidade têm acesso a uma variedade de fontes de financiamento e investimento, o que impulsiona o crescimento e a inovação”, completou. 

 Benefícios da parceria YPF Brasil e Newave Energia

A parceria resultará em uma significativa redução da pegada de carbono associada às operações da YPF Brasil. Optar por fontes de energia mais limpa de baixa emissão, contribui para os esforços globais de mitigação das mudanças climáticas, como também fortalece a posição de liderança em sustentabilidade e responsabilidade corporativa.

A adoção de práticas mais sustentáveis, não apenas levanta uma questão de responsabilidade, mas também traz ganhos futuros à cadeia produtiva automobilística, gerando exemplo e pioneirismo da YPF Brasil na prática sustentável.

Priorizar a sustentabilidade impulsiona a inovação e a eficiência nas operações. Ao buscar constantemente maneiras de otimizar processos e reduzir desperdícios, as empresas não só se tornam mais competitivas, mas também fazem sua parte na preservação dos recursos naturais.

“Em suma, a parceria entre YPF e Newave Energia representa a convergência de valores compartilhados e o compromisso conjunto com a sustentabilidade e a inovação do mercado automobilístico. Ao unir forças, estamos impulsionando a transição energética no Brasil e construindo um futuro mais sustentável e resiliente para todos”, finalizou Luchetta.

 


Hidrogênio verde deve ser usado e produzido com prudência

  Divulgação


Radiografia da Notícia

O hidrogênio verde deve ser produzido de forma eficiente para minimizar os custos de produção e a demanda por energias renováveis;

* A conversão de eletricidade em hidrogênio, atualmente, gera uma perda de energia de cerca de 30%, mas existem tecnologias disponíveis hoje para reduzir essa perda;

* Conversores eficientes podem aumentar a eficiência geral da produção de hidrogênio verde em cerca de 1% – o suficiente para abastecer Londres por quase quatro anos

Redação/Hourpress

Um novo artigo da Danfoss Impact revela que, com a produção de hidrogênio definida para consumir mais da metade da demanda atual de eletricidade até 2050, a eficiência energética em sua produção é primordial. Devem ser tomadas medidas decisivas para escalar a sua produção para a utilização nos setores mais críticos, sem colocar uma pressão incontrolável sobre a produção de energias renováveis ou os recursos financeiros.

A Danfoss recomenda uma abordagem diferenciada para o hidrogênio verde, visto que ele desempenhará um papel crucial na transição para longe dos combustíveis fósseis. No entanto, é necessário focar mais na maneira como utilizamos e produzimos hidrogênio verde da forma mais eficiente, reduzindo os custos e a procura por energias renováveis.

Crucialmente, a produção de hidrogênio deve ser reconhecida como um recurso limitado, que deve ser estrategicamente alocado para setores que de outra forma são desafiadores para descarbonizar, como a indústria pesada e o transporte de longa distância.

Redução

"O potencial do hidrogênio como portador de energia limpa é imenso", afirma Mika Kulju, presidente da Danfoss Power Electronics and Drives"Contudo, ele deve ser produzido de forma eficiente para minimizar custos, lembrando que precisamos implantá-lo criteriosamente. Para maximizar seu impacto, que é primordial, o hidrogênio verde deve ser canalizado para setores em que as alternativas aos combustíveis fósseis são limitadas, garantindo a maior redução nas emissões de gases de efeito estufa", afirmou.

Com a produção de hidrogênio verde exigindo imensas quantidades de eletricidade, a eficiência energética em sua produção é vital para sua sustentabilidade. Embora os atuais processos de conversão de hidrogênio verde incorram em uma perda de energia de aproximadamente 30%, a tecnologia existente pode minimizar essa perda. Os conversores eficientes, por exemplo, convertendo corrente alternada (CA) em corrente contínua (CC) para eletrolisadores - um dispositivo que permite produzir hidrogênio por meio de um processo químico (eletrólise), podem aumentar a eficiência geral da produção em cerca de 1%. Embora aparentemente pequena, uma economia de 1% da demanda de eletricidade em 2050 por hidrogênio é suficiente para abastecer Londres por quase quatro anos.

O hidrogênio é uma promessa significativa nas estratégias climáticas de muitos países, com programas de financiamento substanciais em andamento globalmente. Não obstante, é necessária uma ação rápida. Para cumprir as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris, a capacidade global de eletrólise deve chegar a mais de 550 GW até 2030. A produção de hidrogênio verde pode crescer maciçamente até 2030, mas os desafios de custo estão dificultando a implantação.

Relatório

De fato, a capacidade de energia renovável dedicada ao hidrogênio deve crescer 45 GW entre 2022 e 2028, cerca de 35% a menos do que o previsto há um ano, devido ao lento progresso na implementação no mundo real, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE) em seu último relatório Renewables.

"O hidrogênio não é o salvador da pátria, mas precisamos acelerar a produção de hidrogênio verde e econômico, porque não há dúvida de que ele desempenhará um papel crucial na transição verde", ressaltou Mika Kulju.

Recuperar o excesso de calor da eletrólise é outra medida vital de eficiência energética. A produção de hidrogênio cria quantidades incríveis de calor em excesso. Só na UE, cerca de 114 TWh já podem ser recuperados até 2030, o suficiente para cobrir o atual aquecimento doméstico da Alemanha mais de duas vezes.

Mika Kulju acrescenta "O potencial de recuperação do excesso de calor da eletrólise é tão grande que seria um grave erro político não o considerar ao planejar a infraestrutura energética futura. É também por isso que é crucial definir a estrutura regulatória e econômica certa para uma implantação eficiente em larga escala do hidrogênio".

O novo documento da Danfoss Impact, "Green hydrogen: A critical balancing act" (Hidrogênio verde: um ato de equilíbrio crucial), apresenta uma abordagem equilibrada para o hidrogênio, em que a eficiência e a acessibilidade desempenham um papel fundamental.

Principais conclusões:

  • Até 2050, a produção de hidrogênio exigirá mais da metade da demanda total de eletricidade atual;
  • O hidrogênio verde deve ser considerado um recurso limitado e priorizado para setores que, de outra forma, são difíceis de descarbonizar;
  • Atualmente, o hidrogênio permanece concentrado em aplicações tradicionais, mas é necessário um rápido aumento em setores críticos para a descarbonização, como a indústria pesada e o transporte de longa distância;
  • O hidrogênio verde deve ser produzido de forma eficiente, minimizando o custo, a perda de energia e a demanda de energia para sua produção;
  • A conversão de eletricidade em hidrogênio, atualmente, gera uma perda de energia de cerca de 30%, porém existem tecnologias disponíveis hoje para reduzir essa perda.


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