Leia o livro "Por que o meio ambiente é tão importante ao trabalhador"

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Radiografia da Notícia

* Essa obra literária é indicada para capacitação do dirigente sindical e trabalhadores quanto às questões ambientais

O livro aborda questões relativas à contaminação cruzada, que ocorre com alimentos, contaminação provocada por componentes eletro eletrônicos

Já reserve o seu exemplar, ao custo de R$ 39,00, pelo Whatsapp do autor (11) 95691-4434

Luís Alberto Alves/Hourpress

 Esta é a capa do livro “Por que o meio ambiente é tão importante ao trabalhador” de autoria do jornalista Luís Alberto Alves, que em 2022 lançou também o livro “O flagelo do desemprego”.

Essa obra literária é indicada para capacitação do dirigente sindical e trabalhadores quanto às questões ambientais no mercado de trabalho. Aborda diversos aspectos em relação à saúde tanto na empresa, quanto junto aos familiares dos funcionários, haja vista que bactérias e vírus, presentes nos Epis, podem provocar contaminação dentro de casa.

O livro aborda questões relativas à contaminação cruzada, que ocorre com alimentos, contaminação provocada por componentes eletro eletrônicos, quando descartados incorretamente, destaca também os riscos de transmissão de doenças por falta de saneamento básico, tanto no âmbito doméstico quanto no ramo empresarial, quando banheiros de funcionários não passam por boa higienização.

Já reserve o seu exemplar, ao custo de R$ 39,00, pelo Whatsapp do autor (11) 95691-4434, fornecendo endereço completo para envio do livro pelos Correios.

Luís Alberto Alves é jornalista há 36 anos, com passagem nos maiores jornais de São Paulo, 15 deles trabalhados junto a entidades sindicais, além de escrever diversas reportagens de Economia, abordando a realidade enfrentada por trabalhadores quando ficaram sem trabalho por causa de falência ou por demissão em massa na empresa.


Água de boa qualidade fica para a elite

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Para fugir da poluição que atingiu as águas de várias represas, a elite optou por água engarrafada



Radiografia da Notícia

* Em 40 anos o País sofreu grande transformação neste segmento

O argumento da higiene convenceu que o serviço era melhor opção, em vez de retirar água do poço

O governo, como sempre alega, passou a reclamar da escassez de dinheiro para construir sistemas de saneamento


Luís Alberto Alves/Hourpress

 Ficou para trás a época em que todas as pessoas tomavam água de boa qualidade no Brasil. Tempo que dava gosto retirar o balde do poço é beber um líquido delicioso, livre de qualquer tipo de poluição, pois os mananciais ainda estavam intactos da presença de empreendimento mobiliários que contaminou o lençol freático, retirando a pureza deste rico alimento, sem o qual ninguém consegue sobreviver.

 Mas os endinheirados e poderosos não perderam tempo. Ao perceber o aumento da degradação e a sujeira se tornarem comuns na água consumida, adotaram a estratégia de usá-la em vasilhames. Gastaram fortunas na implantação do sistema de produção e transporte de água engarrafada, distribuída em todo o Brasil, mesmo nas cidades mais distantes.

 Em 40 anos o País sofreu grande transformação neste segmento. Na década de 1970 muitas famílias tinham poço no quintal das casas e o famoso filtro de barro na cozinha. Qualquer cidadão gozava do acesso à agua, mesmo que fosse pobre. Aos poucos o governo implantou o serviço de saneamento, forçando o fechamento dos poços e a população passando a pagar determinada quantia para receber água encanada em casa.

 O argumento da higiene convenceu que o serviço era melhor opção, em vez de retirar água do poço. Poucos prestaram atenção que as empresas de saneamento recolhem água de rios e represas. Elas passam por grande tratamento para retirada de todo tipo de impureza, além de receber cloro, visando matar as bactérias que tenham resistindo ao pente fino da limpeza rigorosa.

 Começou a época das caixas d´agua em cima das residências e depois dos edifícios. Nestes reservatórios ficava a água que abasteceria aquele imóvel. A ideia durou até a década de 1990, quando sutilmente as indústrias do setor de bebidas passaram a comercializar garrafas e copos de água mineral. Lentamente o negócio prosperou. Logo as pessoas se adaptaram a comprar garrafas e depois garrafões de água para abastecer suas casas.

 O governo, como sempre alega, passou a reclamar da escassez de dinheiro para construir sistemas de saneamento. A elite, para não ficar refém da sede, colocou em campo o forte lobby para a industrialização e transporte de água engarrafada. Calcula-se que esse negócio renda cerca de R$ 9 bilhões por ano na compra de água potável. O assédio foi tão grande que uma grande multinacional europeia adquiriu fontes de água mineral numa cidade do sul de Minas Gerais.

 Passou a retirar tanta água do local, que em alguns pontos daquela região, o solo começou a ceder, provocando rachaduras em diversos imóveis. Logo em outras cidades brasileiras, de grande potencial hídrico, diversas empresas passaram a investir neste rico filão de vender água em garrafões, copos e garrafas pequenas.

 Em menos de 30 anos, o brasileiro sem condições financeiras de comprar água engarrafada começa perceber que a água fornecida pelas autarquias não é de tão boa qualidade. No trajeto dos reservatórios até as residências, muitos canos se rompem entrando em contato com o solo, até de regiões com alto índice de poluição, chegando suja até as caixas d´agua dos imóveis. Rios e represas, antes limpos, se transformaram em depósitos de lixos, principalmente de produtos químicos.

  De forma antecipada, a elite se resguardou ao investir na compra de água engarrafada. Alguns endinheirados cederam ao capricho de encher piscinas de champanhe. Para manter o ciclo de exploração, desde a explosão da Revolução Industrial na Europa, ela optou em ficar distante da água fornecida pelo saneamento básico. Deixou nas mãos da população de baixa renda ou pobre, o risco de consumir água suja por falta de dinheiro para obter o luxo de adquirir água engarrafada diariamente.

#Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue #RAS (Rede Ambiental Sindical)

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