Especialistas pedem agilidade na regulamentação do mercado de redução de emissões

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Congresso Nacional acelere a análise das propostas de regulamentação do mercado brasileiro de redução de emissões

Ele esclareceu que, ao contrário do que foi dito quando a matéria foi aprovada no Senado, o agronegócio não ficou fora da regulamentação

o Brasil deve regulamentar o mercado de carbono para que ele funcione como uma ferramenta de enfrentamento

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Em audiência pública da Comissão Mista de Mudanças Climáticas, no dia 28 de novembro, especialistas pediram que o Congresso Nacional acelere a análise das propostas de regulamentação do mercado brasileiro de redução de emissões.

A diretora executiva da ONG Rede de Ação Política pela Sustentabilidade, Mônica Sodré, disse que o Congresso Nacional deve analisar a proposta com pragmatismo e objetividade.

''Que o arcabouço regulatório apresente uma governança participativa, que inclua o setor produtivo e privado, academia e sociedade civil. As soluções para mitigações e adaptações para mudanças do clima exigem a atuação de todos os setores da sociedade", disse. Segundo ela, a governança também deve respeitar e incluir as competências e especificidades das unidades federativas e municipais.

Fora

Eduardo Brito Bastos, da Associação Brasileira do Agronegócio, pediu rapidez na análise do projeto pela Câmara dos Deputados, para que sua aprovação possa ser anunciada pelo Brasil durante a COP 28, a Conferência do Clima das Nações Unidas, que acontece entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes. Ele esclareceu que, ao contrário do que foi dito quando a matéria foi aprovada no Senado, o agronegócio não ficou fora da regulamentação.

"O agro não saiu. A discussão ali foi a produção primária não estar incluída, porque não está em lugar nenhum do planeta Terra. Então, a agroindústria está lá, ela segue regulada, todo setor que emitir mais do que 25 toneladas vai estar regulado, não é só frigorífico, mas uma plantação grande entraria.''

Mercado de carbono


A especialista em Direito Ambiental Natália Renteria, diretora de assuntos regulatórios da empresa de soluções ambientais Biomas, explicou a diferença entre mercado de carbono regulado e mercado de carbono voluntário.

"Mercado regulado é uma política pública impositiva. O instrumento de trabalho desse mercado regulado são as permissões, que aqui na nossa lei está ganhando o nome de cotas. Elas são negociadas entre aqueles atores. No mercado voluntário é diferente: ele nasce de compromissos livres entre empresas. São compromissos corporativos, além da obrigação nacional e aqui a gente está falando de créditos de carbono, vindos de projetos', disse.'

Mudança do clima


Na opinião do deputado Nilton Tatto (PT-SP), o Brasil deve regulamentar o mercado de carbono para que ele funcione como uma ferramenta de enfrentamento da mudança do clima e não como mais uma oportunidade de ganhar dinheiro.

"Por isso, precisamos de ciência, precisamos de pesquisa, pra saber o que a gente pode fazer. Precisamos assegurar que o aquecimento fique só em 1,5 [graus]", finalizou.


Semil investe R$ 4,5 milhões em paisagismo do Jardim Metropolitano (SP)

    Semil


Radiografia da Notícia 

* Área verde ao longo do rio Tietê, entre a Barragem da Penha e o acesso ao aeroporto de Guarulhos, abriga mil árvores típicas da Mata Atlântica

Esse trecho se soma aos investimentos de R$14,8 milhões, anunciados pela autarquia em setembro

O espaço do Jardim Metropolitano já é uma referência para quem chega à capital paulista pela marginal Tietê

Luís Alberto Alves/Hourpress

O Jardim Metropolitano, trecho arborizado de 380 mil metros quadrados às margens do rio Tietê, situado ao longo da rodovia Ayrton Senna, vai passar por um extenso serviço de manutenção de seu paisagismo. O investimento da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), por meio do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), será de R$ 4,5 milhões e compreende a área entre a Barragem da Penha e o acesso ao Aeroporto de Guarulhos.
 

Esse trecho se soma aos investimentos de R$14,8 milhões, anunciados pela autarquia em setembro, para o plantio e manutenção de árvores e arbustos entre a barragem da Penha e a foz do rio Pinheiros (25 km de cada lado). “O DAEE vem atuando na limpeza do fundo dos canais do Tietê e outros rios, com o processo de desassoreamento caminhando junto com a revitalização das margens”, afirmou a superintendente do departamento, Mara Ramos. “O Jardim Metropolitano se insere nesse processo de expansão de área verde nas margens”, disse.


Serviços
 

A renovação do paisagismo na chegada à capital pela rodovia Ayrton Senna inclui poda de árvores, arbustos e grama; reposição de árvores e arbustos danificados; adubação; controle de pragas e espécies invasoras; e irrigação. O trabalho conta, ainda, com a remoção de lixo e entulho e a manutenção das vias de serviço e do sistema de iluminação paisagística. A expectativa é que os serviços sejam executados em 12 meses.


O espaço do Jardim Metropolitano já é uma referência para quem chega à capital paulista pela marginal Tietê, vindo do interior do Estado ou do aeroporto de Guarulhos. Diariamente, cerca de 700 mil veículos ou 2 milhões de pessoas, em média, utilizam as vias marginais.
 

O Jardim foi inaugurado em dezembro de 2012 e conta com mais de mil árvores de espécies da flora da Mata Atlântica, entre elas palmeiras de vários tipos, macaúba, ipê, quaresmeiras e jerivás; e 220 mil mudas de arbustos, como sálvia, bela emília, jasmim-amarelo e ligustro. Além do embelezamento, a área contribui para integrar as margens do rio à paisagem urbana, impedir ocupações irregulares, diminuir a impermeabilização do solo e reforçar os cuidados ambientais com as margens do rio Tietê.


 

Meio ambiente na Rádio Atual FM 94.1

                         Hourpress


Luís Alberto Alves/Hourpress

Neste sábado (9), o jornalista Luís Alberto Alves, o Caju, estará no Programa Fredy Correa que vai ao ar das 10h às 11h na Rádio Atual FM 94.1, cujo estúdio fica no CTN (Centro de Tradições Nordestinas), no bairro do Limão, Zona Norte de SP. 

Durante a programação, o jornalista vai falar do seu novo livro, "Por que o meio ambiente é tão importante ao trabalhador", além de outros assuntos envolvendo o meio ambiente. Sintonize. Mais informações no link abaixo no Kwai

https://m.kwai.com/old/photo/150001341898499/5194207847161674480?userId=150001341898499&photoId=5194207847161674480&cc=WHATS_APP&timestamp=1701864820666&language=pt-br&share_device_id=ANDROID_8a03309cc3e075f7&share_uid=150001341898499&share_id=ANDROID_8a03309cc3e075f7_1701864818273&sharePage=photo&share_item_type=photo&share_item_info=5194207847161674480&fid=150001341898499&text_style=0&shareEnter=1&kpn=KWAI&authorKwaiId=cajujornalista&translateKey=bold_share_random109_082302&shareBucket=br&pwa_source=share&shareCountry=BRA&shareBiz=photo&short_key=BlfzAHC4

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