Retirada de lixo flutuante do Rio Pinheiros cresce 28%

    Semil


Radiografia da Notícia

* Em relação ao ano passado, são 837 toneladas a mais de resíduos removidos do rio em um mês; dado gera alerta para o descarte incorreto de materiais

A retirada dos resíduos é realizada diariamente por meio de um barco que navega ao longo dos 25 quilômetros de extensão do Pinheiros

Toda essa poluição difusa (que pode vir de diferentes lugares) chega ao rio por meio das chuvas

Redação/Hourpress
 

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo registrou em outubro aumento de 28% na retirada de lixo flutuante do Rio Pinheiros em comparação ao mesmo período do ano passado. Somente em outubro de 2024, foram coletadas 3.785,99 toneladas de lixo, contra 2.948,85 toneladas no mesmo mês de 2023.
 

A retirada dos resíduos é realizada diariamente por meio de um barco que navega ao longo dos 25 quilômetros de extensão do Pinheiros. Após a coleta, os detritos são levados para um local chamado “área de rebaixo” (onde são depositados para secar) e, depois, colocados em caçambas e encaminhados para aterro sanitário.

O Rio Pinheiros é dividido em dois canais: superior (15 km) e inferior (10 km). O primeiro começa na Usina de Pedreira, perto da represa Billings, e segue até a Usina São Paulo (antiga Usina de Traição), localizada ao lado da estação Vila Olímpia de trem e no encontro da Avenida dos Bandeirantes com a Marginal Pinheiros. Já o canal inferior se estende da Usina São Paulo até o encontro com o Rio Tietê, na Estrutura de Retiro (próximo ao acesso para a Rodovia Castello Branco). As remoções acontecem nos canais com o auxílio de sete barcos.
 

Toda essa poluição difusa (que pode vir de diferentes lugares) chega ao rio por meio das chuvas, que acabam arrastando a sujeira jogada nas ruas até a bacia do Pinheiros, ou por ação humana com o lançamento do lixo direto no rio. Jaguaré, Itaim Bibi, Morumbi, Guarapiranga, Vila Olímpia, Panamby e Capão Redondo são alguns dos bairros próximos ao afluente de onde podem vir os detritos.


Simples
 

“É imprescindível reforçar a importância da colaboração da sociedade para a ação de despoluição do rio Pinheiros. Medidas simples como a realização do descarte adequado do lixo são essenciais à manutenção da limpeza do rio. A retirada do lixo flutuante traz impactos positivos para toda a comunidade e a fauna e a flora do rio e seu entorno”, afirmou Camila Viana, subsecretária de Saneamento e Recursos Hídricos da pasta.
 

Entre os detritos campões de retiradas estão garrafas pet, isopor (marmitas, por exemplo) e brinquedos (como bolas e bonecas). Objetos com volume maior também são vistos com frequência, como sofás e colchões. Coletas inusitadas estão mochilas, capacetes e bicicletas.

 

Lixômetro


Lançado em setembro, na semana do Dia do Tietê (22/09), em parceria com a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), o “Lixômetro” exibe o alto volume de materiais retirados do canal e o dinheiro público utilizado para realizar a limpeza do lixo superficial. O equipamento fica próximo à Casa Conectada, localizada no Parque Bruno Covas.
 

A coleta é realizada por meio do Programa IntegraTietê, que tem como objetivo promover ações com foco na recuperação do mais importante rio paulista e seus afluentes.

 

IntegraTietê


Programa realizado em parceria com a SP Águas (antigo DAEE), Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e Sabesp. Desde 2023 até agosto, foram retirados 1,7 milhão de metros cúbicos de sedimentos por meio do programa, volume equivalente à carga de 121 mil caminhões basculantes. Se esses caminhões fossem enfileirados, alcançariam uma distância de 1.200 km – mais do que uma viagem entre São Paulo e Porto Alegre.


Tecnologia desenvolvida por pesquisadora do IPA ajuda a combater o contrabando de madeira no Brasil

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Radiografia da Notícia

* Sistema desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Ambientais aumenta a eficiência na fiscalização e combate à exploração ilegal de recursos naturais

A iniciativa utiliza imagens que podem ser inclusive tiradas pelo celular para que um especialista faça a identificação

* A  curiosidade é que a ideia da metodologia surgiu após uma consulta médica

Redação/Hourpress

O combate ao contrabando de madeira no Brasil conta com uma tecnologia desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), para a identificação de produtos ilegais. A iniciativa utiliza imagens que podem ser inclusive tiradas pelo celular para que um especialista faça a identificação macroscópica das espécies através das fotos. Na prática, essa metodologia aumenta a eficácia das polícias na fiscalização e combate à exploração ilegal de madeira. O especialista não precisa estar no local das operações. As análises das amostras são enviadas pela internet e os laudos são emitidos de um único local, o que permite maior agilidade no processo. Assim, mesmo à distância, é possível detectar a atuação de contrabandistas e fazer a autuação em qualquer lugar do país.
 

A responsável pelo desenvolvimento da técnica de identificação é a pesquisadora Sandra Florsheim, do IPA. A curiosidade é que a ideia da metodologia surgiu após uma consulta médica. “Fui ao dermatologista e o médico usou um aparelho microscópico para examinar minha pele. Aí eu tive a ideia de comprar esse aparelho e fiz alguns ajustes para que ele ficasse na altura ideal que era necessária para ampliar em 10 vezes a imagem e estar apto para fazer a identificação. Nós conectamos esse aparelho ao computador por volta de 2007”, destaca a pesquisadora.
 

Atualmente qualquer aplicativo de zoom no celular, desde que amplifique a imagem em 10 vezes, é suficiente para ter a leitura correta da anatomia e conseguir identificar cada espécie de madeira. Mas o laudo é emitido sempre por especialistas. "Criamos essa tecnologia para as operações em estradas ou madeireiras. No início nós tínhamos que participar de todas as operações e fazer o laudo. Com o passar do tempo recebíamos as imagens por e-mail na nossa sala. Agora nós fazemos um treinamento bem elaborado para que os próprios policiais possam identificar a origem do bioma", disse Sandra. 


Celular
 

Os policiais federais e militares de São Paulo, que são treinados pela pesquisadora, coletam uma amostra e tiram uma foto, que precisa ser amplificada em 10 vezes, e a análise é feita nos planos transversal e tangencial. Atualmente o procedimento é realizado também por celular. O treinamento do IPA dura cerca de 40 horas e oferece uma qualificação necessária para identificação botânica da espécie, se é nativa ou exótica.

A análise é de suma importância para a população, já que esse produto precisa de uma certificação, a validação de um processo que tem por propósito favorecer o uso sustentável dos recursos naturais, por meio do manejo florestal, legislação florestal, impactos ambientais e exploração ilegal de madeira. O processo de identificação impacta no consumidor final, que precisa saber exatamente o tipo de madeira adquirido. 

A comercialização ilegal gera uma série de problemas para a natureza, como a perda da biodiversidade, que pode causar a extinção de espécies da fauna e flora no bioma. Animais que se alimentam de sementes e fazem a dispersão dessas sementes no solo, por exemplo. A degradação da floresta, poluição do solo e diminuição dos mananciais são outras graves ameaças. Toda madeira transportada precisa de um Documento de Origem Florestal (DOF), que é emitido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Esse documento contém informações sobre as espécies, tipo do material, volume, valor do carregamento, placa do veículo, origem, destino, além da rota detalhada. 
 

A madeira com a identificação correta auxilia na fiscalização, certificação e comercialização; evita a troca de madeira nas exportações e importações; auxilia nos processos jurídicos, nos quais seja necessário comprovar a espécie de madeira, além dos estudos técnico-científicos que envolvam anatomia, taxonomia e tecnologia de madeira. 
 

"Durante a verificação da carga dos caminhões ou depósito das madeireiras, se confirmada qualquer ilegalidade, a polícia faz a apreensão da mercadoria. A carga é direcionada para um pátio cedido pelo município até que a justiça tome as devidas providências”, finalizou.

O crime de uso de documento falso para transporte de madeira ilegal está previsto no art. 304 do Código Penal. A pena pode chegar a 1 ano de prisão e multa de R$ 6 mil por hectare ou fração, podendo ser ampliada. 


Microbioma do solo, sanidade e produtividade das culturas

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O ambiente da rizosfera é complexo, composto principalmente por carbono

O microbioma da rizosfera serve como primeira linha de defesa contra patógenos de plantas

* As características que definem estes solos são, em grande parte, desconhecidas

Redação/Hourpress

Chamamos de rizosfera aquela porção do solo mais próxima das raízes das plantas. Alguns solos têm maior capacidade de apoiar a supressão de agentes causadores de doenças de plantas do que outros, ajudando a prevenir o estabelecimento de patógenos na rizosfera das plantas. No entanto, as características que definem estes solos são, em grande parte, desconhecidas.


O ambiente da rizosfera é complexo, composto principalmente por carbono, e também contendo diversos nutrientes, que são fundamentais para abrigar uma comunidade microbiana diversificada, responsáveis pela promoção do crescimento e da saúde das plantas. O microbioma da rizosfera serve como primeira linha de defesa contra patógenos de plantas, Link , um fator de sustentabilidade para os sistemas de produção agrícolas.

 

Estratégias sustentáveis


Por causa disso, avançar em nossa compreensão sobre como as variações na composição dos microbiomas da rizosfera influenciam as doenças das plantas é de suma importância, para fundamentar estratégias inovadoras que melhorem a sanidade e a produtividade das plantas.


Uma técnica agronômica clássica é a rotação de culturas, que propicia a mitigação dos impactos negativos dos agentes patogênicos na produção agrícola, quebrando a ligação entre a planta hospedeira e os patógenos.


Mas existem novidades, como comunidades microbianas sintéticas – chamados de SynComs - Link , além de metabólitos produzidos pelas raízes. São estratégias promissoras para combater patógenos presentes no solo, responsáveis por causar doenças de plantas. Os SynComs estão sendo desenvolvidos como bioprodutos para controlar doenças ocasionadas por patógenos presentes no solo. No entanto, ainda há um longo percurso para compreender os impactos dos SynComs na rizosfera das culturas e sua efetividade para a sanidade vegetal.


Estudos recentes mostraram que o microbioma da rizosfera é significativamente influenciado pelo metabolismo das raízes das plantas. Como resultado, a melhoria do estado da sanidade de um vegetal depende de quais populações microbianas são capazes de aproveitar os metabólitos produzidos pelas raízes Link 

  

Rotação de culturas

Estudos conduzidos pela equipe do Dr. Yanyan Zhou Link , em laboratório e, posteriormente, em estufas e a campo, investigaram o efeito do manejo – comparando monocultura e rotação – sobre a capacidade dos microbiomas da rizosfera em suprimir a podridão da raiz do amendoim. Em comparação com as rotações de culturas, a monocultura resultou em conjuntos microbianos que foram menos eficazes na supressão de doenças de podridão radicular.


Além disso, o esgotamento dos principais organismos da rizosfera na monocultura, reduziu a capacidade de proteger as plantas contra os agentes patogênicos. Para contornar o problema, os pesquisadores promoveram a suplementação de cepas esgotadas, o que restaurou a resistência da rizosfera ao patógeno.


O mérito das pesquisas do Dr. Zhou não está na sua originalidade, mas na consolidação do conhecimento do papel dos micróbios nativos do solo no combate às doenças e no apoio à saúde das plantas, e indicam a importância da rotação de culturas, e o potencial da utilização de inóculos microbianos, para regenerar a capacidade natural do solo para combater as doenças das plantas.

Meio ambiente: -90% de emissões de CO2 com o Renault Embléme


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  • demo car Renault Emblème encarna a visão da empresa para responder ao desafio da mobilidade descarbonizada

  • O modelo concretiza um grande desafio da engenharia e inovação: como a produção de veículos pode permitir que uma empresa como o Renault Group esteja na trajetória para atingir a neutralidade em carbono1 em 2040 na Europa e em 2050 no mundo

  • Para isso, o Renault Emblème foi criado com base em uma estratégia de descarbonização maximizada em todo seu ciclo de vida. Este veículo para a família tem a ambição de emitir 90% de CO2e a menos que um modelo equivalente atual, tendo como base o ciclo “do berço ao túmulo”, ou seja, desde o projeto até seu fim de vida

  • Este “shooting brake” combina elegância e fluidez, símbolo de um design pensado para otimizar a aerodinâmica e maximizar a eficiência

  • A motorização 100% elétrica do Renault Emblème é movida por um sistema alimentado por duas energias, que favorece a descarbonização sem prejudicar a funcionalidade. Ele associa uma bateria de 40 kWh para o dia a dia e uma célula de combustível de hidrogênio para os trajetos mais longos.
  • Com um comprimento de 4,80 metros, ele também reafirma a vontade da marca Renault de continuar a inovar nos segmentos C e superiores

  • O Emblème estará exposto no estande da Renault na edição 2024 do Salão do Automóvel de Paris. Em breve, a Ampere vai revelar todos os detalhes do conceito e apresentar os avanços tecnológicos que permitem tamanho nível de descarbonização



 Uma estratégia de descarbonização Renaulucionária

A descarbonização da mobilidade é um grande desafio na luta contra as mudanças climáticas e exige, para uma empresa automotiva como o Renault Group, enfrentar vários desafios, sejam eles industriais, energéticos, tecnológicos, de abastecimento, rapidez, etc. Para poder atingir seus objetivos de se tornar carbono neutro em 2040 na Europa e em 2050 no mundo, a empresa deve revolucionar sua maneira de conceber e produzir veículos.

É isso o que demonstra o Renault Emblème, que a marca vai expor em seu estande no Salão do Automóvel de Paris, de 14 a 20 de outubro. Esta visão de um veículo para a família é um laboratório de inovações da Renault, da Ampere e de seus parceiros, para responder a estes desafios.

O desafio deste projeto emblemático se baseou no nível inédito de otimização da descarbonização do veículo proposta em todo seu ciclo de vida (“do berço ao túmulo”). O Renault Emblème está dando continuidade à estratégia iniciada com o conceito Scénic Vision H2-Tech de 2022, porém indo ainda mais longe: emitir 90% menos gases de efeito estufa (“equivalente CO2e”) em comparação com um veículo equivalente produzido atualmente, ou seja, apenas 5 toneladas de CO2e do berço ao túmulo (veja a seguir o quadro sobre metodologia).

Para isso, foi explorada uma série de combinações inteligentes, plausíveis e viáveis, como materiais reciclados com baixa pegada de carbono ou de origem natural, produção com 100% de energia renovável, generalização da segunda vida e da circularidade, etc. Isso também diz respeito às várias decisões técnicas, como para a motorização.

 A eficiência no coração da nova linguagem de design da Renault

O Renault Emblème simboliza uma mudança de abordagem holística na concepção de um veículo. Seu design externo associa esportividade, elegância e emoção por meio de curvas sensuais, linhas gráficas e técnicas, criando assim um objeto absolutamente desejável. O design é também resultado de uma otimização acertada da aerodinâmica, pensada para a eficiência por meio de uma abordagem mais sustentável, sem comprometer a estética. Por exemplo, o Renault Emblème é desprovido de retrovisores, que são substituídos por duas câmeras integradas nas caixas de rodas, os limpadores do para-brisa são dissimulados sob o capô e as maçanetas das portas (“sensitivas” ou “e-latch”) são embutidas na carroceria. Duas abas sobre o capô e duas saídas de ar sob o para-choque canalizam os fluxos de ar, respectivamente para o para-brisa e atrás das rodas. Estas últimas são dotadas de aros planos, que conduzem o ar por todo o comprimento do veículo. O fundo plano inspirado na F1 conta com um difusor ativo e se move para baixo e para trás, para equilibrar os fluxos de ar e assim minimizar a arrasto aerodinâmico.

O design foi aperfeiçoado graças à tecnologia do gêmeo digital e ao material de simulação digital de ponta disponibilizado pela escuderia BWT Alpine F1 Team, no âmbito de uma parceria de sucesso com as equipes da Renault e Ampere. Este aproveitamento dos especialistas do grupo permitiu principalmente otimizar a aerodinâmica passiva e ativa, para obter uma penetração eficaz do carro no ar. O Renault Emblème conta com um excelente Cx, de 0,25.

 

O desafio climático no Cerrado brasileiro e as alternativas de manejo

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 Erosão do solo é uma das consequências mais graves da degradação ambiental

Essa perda de solo fértil afeta diretamente a capacidade produtiva das lavouras

A agricultura enfrenta o dilema de perder o principal ativo de suas operações

Luís Alberto Alves/Hourpress

As mudanças climáticas e o manejo inadequado das terras têm deixado marcas profundas no Cerrado brasileiro e no Norte do Paraná, regiões que já enfrentam chuvas irregulares e riscos de estiagens prolongadas. No entanto, alguns desafios para a agricultura nessas áreas vão além da falta de água: a desestruturação do solo e a perda de matéria orgânica estão comprometendo a sustentabilidade das atividades agrícolas e ameaçando a produtividade a longo prazo.


A erosão do solo é uma das consequências mais graves da degradação ambiental. Quando o solo perde sua cobertura vegetal, seja por desmatamento, queimadas ou manejo incorreto, ele se torna vulnerável à ação da chuva e do vento, sendo facilmente levado pela água em enxurradas ou pela força dos ventos. Essa perda de solo fértil afeta diretamente a capacidade produtiva das lavouras, pois é justamente a camada superficial, rica em nutrientes, que sofre com a erosão. Sem essa camada essencial, o solo se torna menos produtivo e mais difícil de manejar.


A agricultura enfrenta o dilema de perder o principal ativo de suas operações: o solo estruturado e vivo. Tudo o que vem acontecendo, queimadas, altas temperaturas e falta de chuva afetam negativamente a estrutura do solo e a sua capacidade de contribuir com a produtividade. Um solo vivo é vital para garantir a disponibilidade dos nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas, contribuindo não apenas para a safra atual, mas também para as futuras.


Água


Diante desse cenário desafiador, soluções que promovam a regeneração do solo e fortaleçam sua estrutura são cruciais. É nesse ponto que a biotecnologia oferecida pelo Microgeo® se destaca como uma ferramenta eficaz para garantir um solo estruturado e vivo, preservando a sustentabilidade agrícola. Com a aplicação do Composto Líquido produzido pela Bioestação Microgeo (BEM), é possível reconstituir a estrutura do solo, promovendo a recuperação da matéria orgânica e melhorando a capacidade de retenção de água e nutrientes.


O uso contínuo do Microgeo® ajuda a restabelecer o equilíbrio do microbioma do solo, aumentando sua resiliência contra as adversidades climáticas. À medida que a estrutura do solo se fortalece, ele se torna mais eficiente no aproveitamento da água, garantindo que a água infiltre de maneira adequada e evitando o escoamento superficial que leva a camada fértil embora. Isso não apenas conserva o solo, mas também otimiza o uso de insumos agrícolas, permitindo que os nutrientes aplicados fiquem retidos no solo e disponíveis para as plantas.


A solução oferecida pelo Microgeo® vai além de apenas melhorar a estrutura do solo. Ela promove um ambiente fértil e saudável, capaz de sustentar a produção agrícola a longo prazo, mesmo diante das adversidades climáticas. Ao reconstituir a matéria orgânica e recuperar a biodiversidade do solo, os agricultores garantem a sustentabilidade de suas operações, preservando a produtividade das culturas e minimizando os impactos ambientais negativos.


Erosão


A erosão do solo é um dos maiores riscos para a agricultura sustentável, mas com tecnologias inovadoras é possível não apenas evitar o problema, mas também reverter os danos causados pela degradação do solo. O Cerrado brasileiro, assim como outras regiões agrícolas, depende de práticas que garantam a preservação do solo.

A combinação de regeneração do solo e fortalecimento de sua estrutura oferece aos agricultores uma maneira eficiente de enfrentar os desafios climáticos e assegurar a viabilidade econômica de suas propriedades. A sustentabilidade agrícola passa pela conservação do solo, e o combate à erosão é um passo essencial para garantir a produtividade das próximas gerações.

 

Manejo microbiológico do solo com Microgeo® maximiza recursos

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A Microgeo, empresa de biotecnologia agrícola, tem se destacado ao oferecer soluções

* O restabelecimento e equilíbrio do microbioma do solo, otimizando o uso de recursos como água e nutrientes essenciais

* A produção do Composto Líquido diretamente na propriedade, através das bioestações

Luís Alberto AlvesqHourpress

No cenário agrícola atual, em constante transformação, a capacidade de adaptação e o uso eficiente dos recursos disponíveis se tornam diferenciais essenciais. Produtores de todo o Brasil estão descobrindo como o manejo microbiológico do solo, promovido pela biotecnologia da Microgeo, está revolucionando suas práticas e elevando o potencial produtivo de suas terras.


A Microgeo, empresa de biotecnologia agrícola, tem se destacado ao oferecer soluções que buscam aumentar a produtividade de forma sustentável, agregando valor a toda a cadeia produtiva. O pacote de soluções tecnológicas da Microgeo, que consiste na instalação das BEMs (bioestações Microgeo) e a sua ativação por meio da utilização do Microgeo Start, propiciam de forma eficiente o restabelecimento e equilíbrio do microbioma do solo, otimizando o uso de recursos como água e nutrientes essenciais, como o fósforo.


O Microgeo® é um componente balanceado que nutre, regula e mantém o Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC). Esse processo tem o poder de restabelecer o microbioma do solo, tornando as culturas mais resilientes frente às adversidades climáticas e aumentando a produtividade agrícola, pecuária e florestal. Além disso, a produção do Composto Líquido diretamente na propriedade, através das bioestações, proporciona vantagens operacionais e logísticas significativas para os produtores.


Hamilton Rossetto, produtor da região de Lençóis Paulista, com 25 safras de experiência, testemunha os benefícios dessa tecnologia. Cultivando cerca de 10 mil hectares de cana-de-açúcar e 4 mil hectares de soja, ele enfrentou desafios com solo arenoso e baixo teor de matéria orgânica. Há oito anos, Rossetto adotou o Microgeo® e hoje utiliza a biotecnologia em 100% de sua área cultivada. "Nosso solo é muito restritivo, mas desde que começamos a utilizar o Microgeo®, os resultados têm sido positivos. A solução se mostrou eficiente, sustentável e rentável, especialmente em anos de adversidade climática", relata Rossetto.

Com bioestações em Lençóis Paulista (capacidade de 300 mil litros) e Mato Grosso do Sul (capacidade de 110 mil litros), Rossetto reforça a importância de tecnologias como o Microgeo® para mitigar os impactos das condições climáticas extremas. "Nosso objetivo é reduzir os efeitos negativos do clima sobre nossas culturas. Recomendamos o uso do Microgeo®”, finaliza.

Para a Microgeo, cuidar do microbioma do solo vai além de garantir uma agricultura eficiente; trata-se de garantir uma agricultura de processos que nos permite investir no futuro das propriedades rurais. O Eng. Agr. Paulo D'Andrea, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Microgeo, ressalta a importância da agricultura de processos. Ele afirma que "o microbioma do solo quando ativo promove uma maior sinergia entre planta, solo e ambiente, permitindo uma integração eficiente de todos os processos e fatores de produção, proporcionando maior disponibilidade de nutrientes e água, além de plantas mais equilibradas fisiologicamente." Dessa forma, a agricultura de processos maximiza o potencial produtivo, resultando em plantas mais vigorosas e capazes de enfrentar adversidades climáticas.

A Microgeo está presente em todos os estados do Brasil, com uma robusta equipe comercial e de atendimento ao agricultor, inclusive em países vizinhos, como Paraguai e Uruguai, contribuindo para a transformação da agricultura com inovação e tecnologia de ponta. Recentemente, a empresa ampliou seu portfólio com a linha de inoculantes Vigorgeo® — incluindo Vigorgeo® Brad, Vigorgeo® Azos e Vigorgeo® Fós —, que continuam a maximizar o uso de recursos naturais e a elevar a produtividade e eficiência no campo.

Cuidar do microbioma do solo é mais do que uma prática agrícola; é um compromisso com a sustentabilidade do negócio e a segurança alimentar das próximas gerações.

Mais de 80% dos focos de calor em SP estão em áreas de agropecuária

EBC

 Radiografia da Notícia

Levantamento é do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia

Para fazer o monitoramento e mensurar o alcance do fogo, o órgão reuniu imagens captadas por satélites 

A zona de vegetação nativa teve 440 focos de calor (16,77% do total)

Agência Brasil 

Entre os dias 22 e 24 de agosto, foram identificados 2,6 mil focos de calor no estado de São Paulo. De cada dez, oito (81,29%) estavam em áreas ocupadas pela agropecuária, conforme revela levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), divulgado nesta terça-feira (27). 

Para fazer o monitoramento e mensurar o alcance do fogo, o órgão reuniu imagens captadas por satélites e informações produzidas em 2023 pela Rede MapBiomas, da qual é membro. O Ipam constatou que 1,2 mil focos de calor (44,45%) foram localizadas em perímetros de cultivo de cana-de-açúcar e 524 (19,99%) em pontos chamados de “mosaicos de usos”, termo que designa aqueles em que não é possível fazer distinção entre pasto e/ou agricultura. Outros 247 (9,42%) eram áreas de pastagem e 195 (7,43%) áreas de silvicultura, soja, citrus, café e outros tipos de cultura.

A zona de vegetação nativa teve 440 focos de calor (16,77% do total). As formações florestais foram o tipo mais atingido, representando 13,57% dos focos.

Situação

Cinco cidades concentraram 13,31% dos focos de calor registrados no período: Pitangueiras (3,36%); Altinópolis (3,28%); Sertãozinho (2,4%); Olímpia (2,17%) e Cajuru (2,1%). Todas estão próximas a Ribeirão Preto, com exceção de Olímpia, que faz parte da Região Metropolitana de São José do Rio Preto.

Na sexta-feira (23), foram contabilizados mais focos de calor do que em todos os estados da Amazônia juntos, o que o Ipam destaca como situação crítica da unidade federativa. 

Também na sexta-feira, os especialistas do Ipam notaram o surgimento de colunas de fumaça a cada 90 minutos, entre 10h30 e 12h, ao analisar as imagens produzidas pelo satélite geoestacionário, que captura uma nova cena a cada 10 minutos. Além disso, o satélite que capta focos de calor na parte da manhã e no final da tarde registrou um aumento de 25 para 1.886 focos em todo o estado.

Segundo a diretora de Ciência do Ipam, Ane Alencar, se trata de um quadro atípico. "É como se fosse um Dia do Fogo exclusivo para a realidade do estado, evidenciado pela cortina de fumaça simultânea que surge visualmente a oeste", observa, em referência ao episódio, em  agosto de 2019, quando fazendeiros do Pará provocaram incêndios em diversos pontos da Amazônia, atingindo unidades de Conservação e terras indígenas.


RedeAmbientalSindical

Retirada de lixo flutuante do Rio Pinheiros cresce 28%

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